Foram descobertas bilhas de barro de vinho, que se acredita ter sido armazenado no túmulo de uma mulher faraó, há 5 mil anos, no Egito.
A descoberta foi feita por uma equipa germano-austríaca, liderada pela arqueóloga Christiana Köhler, da Universidade de Viena. O grupo estava a realizar uma escavação no túmulo da rainha Meret-Neith, em Abydos, quando se deparou com os grandes jarros de vinho.
Segundo reporta o The India Times, alguns estavam bem conservados e até ainda selados no seu estado original.
"O vinho já não estava líquido e não conseguimos saber se era tinto ou branco", afirmou Köhler, em comunicado. "Encontrámos muitos resíduos orgânicos, grainhas de uva e cristais, possivelmente de tártaro, e tudo isto está a ser analisado cientificamente. É provavelmente a segunda prova direta mais antiga de vinho, a mais antiga vem também de Abydos."
Os trabalhos de escavação em causa visam obter mais informações sobre a rainha Meret-Neith, uma "mulher única para o seu tempo".
Embora a sua verdadeira identidade permaneça um mistério, Meret-Neith foi a única mulher a ter o seu próprio túmulo monumental no primeiro cemitério real do Egipto, em Abydos.
Com base nas inscrições do túmulo, os investigadores determinaram que esta teria responsabilidades governamentais, designadamente relacionadas com finanças, por volta de 3000 A.C.
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