Num comunicado, o sindicato, sediado na Cisjordânia ocupada, refere também que 20 jornalistas ficaram feridos "na sequência da agressão israelita" em Gaza.
Cerca de 2.750 pessoas morreram e mais de 9.700 ficaram feridas em ataques israelitas no território palestiniano, segundo o Hamas, que detém desde 2007 o poder na Faixa de Gaza e que é considerado um "movimento terrorista" pela União Europeia (UE) e pelos Estados Unidos.
Por seu lado, o Governo israelita confirmou domingo que cerca de 1.400 pessoas foram mortas e mais de 3.500 ficaram feridas em Israel desde o ataque do Hamas, enquanto o Exército dá conta de quase 200 reféns detidos pelo movimento islamita.
Também domingo, a partir de Nova Iorque, o Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) denunciou a morte de pelo menos 12 jornalistas, mais dois desaparecidos e oito feridos desde o início do conflito entre o Hamas e as Forças Armadas israelitas.
Na ocasião, o CPJ adiantou que, entre os mortos, estavam dez jornalistas palestinianos, um jornalista israelita e outro desaparecido, além de um morto em ataques no sul do Líbano.
A contagem inclui os mortos até 14 de outubro, nos primeiros oito dias do conflito, explica o CJP, que alerta para "os perigos particularmente elevados" que afetam os jornalistas na Faixa de Gaza "dado o risco de um ataque por terra das forças israelitas".
O CPJ também alertou para os bombardeamentos "devastadores" da aviação israelita, a "impossibilidade" de comunicação e os "contínuos" cortes de energia.
"São civis que realizam um trabalho importante em tempos de crise e não devem ser atacados pelas partes em conflito", disse o coordenador do CPJ para o Médio Oriente e Norte de África, Sherif Mansour, pedindo que ambas as partes tomem medidas para garantir a sua segurança.
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