"Os dois ministros convergiram quanto à importância de proteger a população de Gaza, prestar ajuda humanitária e criar uma dinâmica de paz duradoura e sustentável para a região", escreveu o ministério na sua conta oficial na rede social X (antigo Twitter), referindo-se ao conteúdo de um "diálogo interessante e útil" entre os dois governantes.
Nos últimos dias, o chefe da diplomacia portuguesa tem realizado várias conversas telefónicas e presenciais com homólogos de países vizinhos de Israel e da Palestina, insistindo na posição de Portugal, que reconhece a Israel o direito de se defender, desde que protegendo a vida de civis na zona da Faixa de Gaza.
Gomes Cravinho também tem insistido na necessidade de conter o conflito, evitando a sua escalada, e de criar condições para uma adequada assistência humanitária às vítimas do conflito.
O grupo islamita palestiniano Hamas atacou Israel de surpresa no dia 07 de outubro, lançando milhares de foguetes e fazendo avançar milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel tem vindo a bombardear várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza, enclave controlado pelo grupo islamita desde 2007, e impôs um cerco ao território com cortes no abastecimento de água, combustível e eletricidade.
No balanço total dos dois lados, a guerra entre Israel e o Hamas já provocou pelo menos 5.000 mortos.
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