EUA pedem aos seus cidadãos para abandonarem o Líbano "logo que possível"
As autoridades dos EUA pediram hoje aos seus cidadãos para abandonarem o Líbano "logo que possível" face ao agravamento da situação de segurança provocado pela guerra entre Israel e o movimento islamita Hamas, que já implicou incidentes fronteiriços.
© reuters
Mundo Israel
A embaixada dos Estados Unidos da América (EUA) no Líbano sugeriu aos cidadãos norte-americanos para que comecem a preparar "planos para abandonar o país de forma imediata enquanto existirem voos comerciais disponíveis", segundo um comunicado da representação diplomática, citado pelas agências internacionais.
A nota informativa indica ainda que a situação de segurança no Líbano está a ser observada "de perto" e recomenda aos cidadãos norte-americanos "que decidam ficar" para prepararem "planos de contingência no caso de situação de emergência".
"Os cidadãos dos EUA no Líbano que necessitem de assistência de emergência devem comunicar com o Departamento de Estado através de um formulário de admissão de crise. Os familiares também podem apresentar um formulário em nome de um familiar que assim o requeira", explicou a embaixada.
"O Departamento de Estado recorda aos cidadãos que evitem manifestações e mantenham precaução caso se encontrem perto de grandes concentrações ou protestos, porque no passado alguns tornaram-se violentos", sublinhou ainda o comunicado.
Anteriormente, o Departamento de Estado norte-americano já tinha emitido um alerta de viagem, avisando os seus cidadãos para que não se deslocassem para o território libanês devido à "imprevisibilidade da situação em termos de segurança", mas também devido ao aumento dos protestos contra os bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza.
Esta semana, a embaixada dos EUA em Beirute foi alvo de protestos pró-Palestina, que foram marcados por confrontos entre manifestantes e as forças de segurança.
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