O candidato Republicano descartou ainda a possibilidade de conceder mais poderes temporários ao atual líder interino, o conservador Patrick McHenry.

"Ainda estou a concorrer e pretendo ir ao plenário, obter os votos e vencer esta disputa, mas quero conversar com alguns dos meus colegas, especialmente os 20 que votaram contra mim, para que possamos avançar e começar a trabalhar para o povo americano", disse Jordan à imprensa.

O aliado de Trump acumula duas derrotas consecutivas nas duas votações que ocorreram esta semana para eleger o próximo 'speaker', como é designado o cargo nos Estados Unidos.

Na primeira ronda, na terça-feira, Jordan recebeu 200 votos, 17 a menos do que precisava, e na quarta-feira conseguiu um número ainda menor (199).

Embora os Republicanos tenham a maioria na Câmara Baixa do Congresso, com 221 assentos, cerca de 20 Republicados recusam-se a apoiar o congressista.

Hoje não ocorreu uma terceira volta. Em vez disso, veio a público que uma resolução seria colocada sobre a mesa para conceder a McHenry mais poderes, de forma a permitir que a Câmara dos Representantes continuasse a funcionar enquanto a situação não é desbloqueada, uma vez que novas resoluções ou projetos de lei não podem ser aprovados pela presidência interina.

Face ao impasse e a falta de apoio, Jordan retirou temporariamente a sua candidatura, enquanto esperava atrair mais colegas para a sua corrida.

Mas o partido concluiu, após uma reunião interna, que esta decisão temporária não iria avançar. 

"O nosso trabalho é eleger o presidente, o presidente Jim Jordan", disse o congressista Thomas Massie na plataforma X (antigo Twitter).

Neste momento, a situação permanece num impasse e não há novas votações convocadas a este respeito, enquanto a bancada Democrata critica o "caos" causado pelos Republicanos com a destituição, em 03 de outubro, do anterior líder, o Republicano Kevin McCarthy, após uma moção apresentada pelo radical Matt Gaetz, colega de partido.

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