"Até agora foram recuperados 18 corpos e outras pessoas que estavam a bordo foram resgatadas, enquanto as buscas continuam", disse à EFE por telefone Dieudonné Bobo Boloko, governador da província de Equateur, onde ocorreu o incidente.
Segundo o governante, o acidente "deveu-se ao envelhecimento da embarcação", que não tinha documentos nem seguro.
"Não é normal que mais de 200 pessoas viajem num barco e nenhuma delas tenha um colete salva-vidas. É preciso regulamentar este setor", frisou Boloko.
A embarcação, que se dirigia da capital, Kinshasa, para a cidade de Bolomba, afundou-se ao largo de Mbandaka, a capital da província.
Num episódio semelhante, 47 pessoas morreram num outro naufrágio na mesma zona, em 13 de outubro, devido a "sobrecarga", segundo informou na altura o ministro dos Transportes, Marc Ekila.
Neste último acidente, a embarcação de madeira, denominada "Mapamboli" ("Bênção" na língua lingala), afundou-se durante uma manobra no porto fluvial de Bankita, em Mbandaka, e transportava mais de 100 passageiros, bem como uma carga diversa de materiais, segundo a imprensa local.
O naufrágio de embarcações é comum na RDCongo porque os rios e lagos são utilizados diariamente como meio de transporte.
As embarcações precárias estão frequentemente muito carregadas e a sinalização é praticamente inexistente.
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