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"Passei pelo inferno". O relato da refém de 85 anos libertada pelo Hamas

Yocheved Lifschitz foi capturada por homens armados do Hamas durante o ataque a Israel a 7 de outubro. Segundo contou, foi sequestrada numa mota e a viagem até ao local onde iria permanecer foi "dolorosa".

Notícias ao Minuto

11:52 - 24/10/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Yocheved Lifschitz

A israelita de Yocheved Lifschitz, de 85 anos, uma das duas reféns que foram libertadas pelo Hamas, na noite de segunda-feira, descreveu os momentos de horror que passou enquanto foi mantida em cativeiro em Gaza durante mais de duas semanas.

"Passei pelo inferno", descreveu a mulher, numa conferência de imprensa na manhã esta terça-feira, citada pela CNN Internacional, durante a qual esteve sentada ao lado da filha.

Lifchitz foi capturada por homens armados do Hamas durante o brutal ataque terrorista a Israel a 7 de outubro. Segundo contou, foi sequestrada numa mota e a viagem até ao local onde iria permanecer foi "dolorosa".

"Levaram-nos até um portão. Estava deitada de lado na mota. Fiquei com hematomas por causa da viagem", referiu.

Lifshitz explicou foi levada por uma "enorme rede" de túneis labirínticos, no subsolo, semelhantes a teias de aranha, onde foi mantida até ser libertada na segunda-feira. Quando chegou ao local, segundo contou, havia médicos e paramédicos para recebê-los.

Depois de ser agrupada, inicialmente, com outras 25 pessoas, Lifschitz foi colocada num grupo com mais pequeno com outros cinco indivíduos.

"Quando chegamos lá, disseram-nos que eram pessoas que acreditam no Alcorão e que, por isso, não nos iriam magoar e teriam as mesmas condições que elas nos túneis", revelou.

Lifschitz descreveu que os reféns dormiam em colchões e que o local era "húmido e molhado em todo o lado".

Depois do ataque surpresa do Hamas contra o território israelita, sob o nome 'Tempestade al-Aqsa', Israel bombardeou a partir do ar várias instalações daquele grupo armado na Faixa de Gaza, numa operação que denominou 'Espadas de Ferro'.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas, grupo considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE). Na passada quarta-feira, Netanyahu acordou com a oposição a criação de um governo de emergência nacional e de um gabinete de guerra.

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