Arranca, esta sexta-feira, o segundo dia de buscas, nos Estados Unidos, pelo principal suspeito do tiroteio que vitimou 18 pessoas no estado do Maine, e que está em fuga.
Robert Card terá ainda ferido 13 outras pessoas num tiroteio de grandes dimensões, na noite de quarta-feira.
Segundo a BBC, as autoridades pediram à população deste estado para ficar em casa, enquanto avançavam com vários mandados de busca e se desdobravam em esforços para encontrar o homem.
Na noite de quinta-feira, um forte aparato policial rodeou uma casa em Bowdoin, a cerca de 20 minutos do local do tiroteio, em Lewiston. Seria propriedade de um familiar de Card, diz a Associated Press.
A polícia, que acreditava que o suspeito estaria dentro da casa, utilizou um megafone para pedir-lhe que saísse "com as mãos no ar", mas após algumas horas, abandonou o local.
Citado pela BBC, um porta-voz do Departamento de Segurança Pública do Maine disse que estavam "simplesmente a fazer a devida diligência, rastreando todas as pistas num esforço para localizar e apreender Card".
Assim, as buscas pelo homem continuam, após ter protagonizado uma noite de terror na quarta-feira, primeiro num bólingue, onde terá matado uma mulher e seis homens, e depois num restaurante, onde terá matado mais oito homens. Card fez ainda vários feridos, três dos quais acabaram por morrer em hospitais locais.
Lewiston e três cidades vizinham permanecem sob aviso para ficar em casa e as escolas, bem como a maioria das lojas de comércio local, fecharam.
A Polícia Estatal do Maine disse que o suspeito tinha relatado recentemente problemas de saúde mental, incluindo "ouvir vozes e ameaçar abrir fogo numa instalação militar no sul do Maine". Terá sido internado num centro de saúde mental no verão, após comportar-se de maneira irregular durante um treino na Academia Militar dos EUA.
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