Russos no Daguestão tentam atacar passageiros de voo vindo de Israel

Os manifestantes - maioritariamente palestinianos expatriados - invadiram o aeroporto de Makhachkala.

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Notícias ao Minuto
29/10/2023 20:58 ‧ 29/10/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Israel/Palestina

Um voo vindo de Israel com destino a Moscovo, na Rússia, que fez escala na república russa do Daguestão, na região do Cáucaso, teve de ser desviado após manifestantes pró-Palestina terem invadido o aeroporto de Makhachkala.

Segundo a agência France-Presse, os distúrbios aconteceram depois de um avião proveniente de Telavive, com destino a Moscovo, ter feito uma escala em Makhachkala.

Os manifestantes - maioritariamente palestinianos expatriados - tinham como objetivo atacar passageiros israelitas. O Daguestão, sublinhe-se, é uma república de maioria islâmica, que faz parte da Federação Russa. 

Ao anúncio da chegada do aparelho, dezenas de homens invadiram a pista e o terminal do aeroporto, com a intenção de verificar passaportes dos passageiros à procura de cidadãos israelitas.

As autoridades do Daguestão anunciaram que a situação estava "sob controlo", mas o aeroporto acabou por ser encerrado e os voos foram redirecionados para outros locais.

Segundo o Ministério da Saúde do Daguestão, "como resultado do incidente no aeroporto de Makhachkala, há feridos, que estão a receber ajuda médica". No entanto, não foram reveladas mais informações.

Em comunicado, o governo de Israel apelou à Rússia que "proteja todos os cidadãos israelitas e todos os judeus" e disse que encara com seriedade todas as "tentativas de ataque a cidadãos israelitas e a judeus em todo o mundo".

Pode ver, na galeria acima, o momento em que os manifestantes invadiram o aeroporto. 

Sublinhe-se que as forças israelitas intensificaram, durante a madrugada de sábado, as operações terrestres na Faixa de Gaza em paralelo com os bombardeamentos do enclave que se prolongam desde 7 de outubro, após o ataque do movimento islamita Hamas ao sul de Israel, e avisaram que consideram Gaza com "campo de batalha", recomendando aos civis que abandonem o território.

Desde o início do conflito, foram contabilizados mais de 7.300 mortos e cerca de 19.000 feridos na Faixa de Gaza, a grande maioria civis, dos quais mais de 3.000 são crianças.

[Notícia atualizada às 23h16]

Leia Também: Cerca de 35 mil manifestantes em Madrid apelam a um cessar-fogo em Gaza

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