"Os meus pensamentos estão com Yelena Trupanov, Danielle Aloni e Rimon Kirsht, que foram raptadas pelo Hamas, que está a cometer crimes de guerra. [...] Os nossos corações estão convosco e com todas as outras pessoas raptadas", acrescentou Netanyahu em comunicado.
O Hamas divulgou hoje um vídeo com três mulheres que foram apresentadas como reféns israelitas que estão na Faixa de Gaza desde o ataque do grupo islamita palestiniano a Israel em 07 de outubro, em que foram assassinadas 1.400 pessoas, a maioria civis, e mais de 200 pessoas foram raptadas.
Neste vídeo, de 76 segundos e transmitido pelos meios de comunicação do Hamas com o título "vários detidos sionistas enviam uma mensagem a [primeiro-ministro israelita, Benjamin] Netanyahu e ao seu Governo", as três mulheres podem ser vistas sentadas em cadeiras de plástico.
Uma delas, sentado ao meio, apelou num tom irritado ao primeiro-ministro israelita que conclua a troca de prisioneiros com o movimento islamita para obter a sua libertação.
Dirigindo-se ao chefe do governo israelita, uma das mulheres gritou em hebraico: "Liberte-nos agora, liberte os cidadãos deles [dos raptores], liberte os prisioneiros deles, deixem-nos voltar para as nossas famílias".
Vários meios de comunicação israelitas publicaram uma captura de ecrã deste vídeo nos seus portais, indicando que não o transmitiriam, julgando que os comentários feitos pelas mulheres foram forçados pelo Hamas.
Domingo, o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, acusou o Hamas de "manipulação psicológica" sobre os reféns que mantém, depois de o movimento islamita ter dito que estaria pronto para os libertar em troca de todos os prisioneiros palestinianos detidos em Israel.
De acordo com a última avaliação das autoridades israelitas, pelo menos 239 reféns raptados por comandos do Hamas durante o ataque em solo israelita em 07 de outubro estão detidos na Faixa de Gaza.
Este ataque, numa escala sem precedentes, desencadeou uma guerra que já deixou milhares de mortos dos dois lados.
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