Nas discussões com os ministros dos Negócios Estrangeiros da Arábia Saudita, Egito e Jordânia, assim como com o secretário-geral da Organização de Cooperação Islâmica (OCI), Borrell também manifestou a "necessidade urgente de restaurar o horizonte político e de relançar o processo de paz, bem como de alcançar uma solução permanente e duradoura deste conflito, baseada na solução de dois Estados", segundo um comunicado.
O porta-voz da UE para os Assuntos Externos, Peter Stano, admitiu ainda que a situação na Cisjordânia poderia "fugir de controlo" e alertou para "o risco de uma perigosa escalada do conflito".
"Israel tem o dever de proteger os civis na Cisjordânia da violência extremista dos colonos, de responsabilizar os perpetradores (...). Esta é uma obrigação legal que deve ser cumprida", acrescentou Stano.
Israel lançou ataques intensivos e ataques aéreos em Gaza desde 07 de outubro, quando militantes do Hamas saíram da Faixa de Gaza e atacaram aldeias e postos militares israelitas, matando cerca de 1.400 pessoas e fazendo 240 reféns.
Os bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza já provocaram mais de 8.500 mortos, segundo o Governo do Hamas.
As forças israelitas também intensificaram as suas operações na Cisjordânia, ocupada desde a guerra árabe-israelita de 1967.
De acordo com o Ministério da Saúde com sede em Ramallah, pelo menos 122 palestinianos foram mortos por forças israelitas ou por colonos na Cisjordânia desde 07 de outubro.
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