"Elogiamos fortemente a postura corajosa do Governo boliviano por cortar laços com a entidade sionista, que ocorreu em resposta à agressão fascista israelita e aos massacres cometidos a cada minuto contra o nosso povo na já bloqueada Faixa de Gaza", disse o Hamas, citado em comunicado.
O grupo extremista renovou ainda o seu apelo para que os países árabes e islâmicos, que "normalizaram as suas relações" com Israel, sigam os passos de Bolívia, Chile e Colômbia.
Chile e Colômbia convocaram na terça-feira os seus respetivos embaixadores em Israel, Jorge Carvajal e Margarita Manjarrez, para abordar a situação diplomática naquele país do Médio Oriente.
"Essas posições honrosas serão imortalizadas na história dos países que rejeitam a agressão e triunfam pela justiça da nossa causa e pelos direitos do nosso povo à liberdade e à autodeterminação", salientou o Hamas.
O Hamas atacou Israel no dia 07 de outubro, provocando a morte de mais de 1.400 pessoas, na maioria civis, de acordo com as autoridades. Mais de 200 pessoas foram sequestradas e permanecem nas mãos do grupo islamita desde então.
Após o ataque, Israel respondeu com bombardeamentos e incursões terrestres na Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia, entre outros.
Desde o início da guerra, mais de 8.000 pessoas morreram em Gaza, devido aos bombardeamentos que Israel realizou nas últimas três semanas, de acordo com o Ministério da Saúde do Hamas.
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