Em declarações aos jornalistas junto à Faixa de Gaza, o comandante da 162.ª Divisão das Forças de Defesa de Israel (FDI), Itzik Cohen, sublinhou que foi o movimento islamita Hamas quem "escolheu esta guerra".
"Foi o Hamas que escolheu esta guerra, não fomos nós", afirmou Itzik Cohen, referindo que nos últimos dias as FDI alcançaram "grande parte das infraestruturas do Hamas, incluindo as suas instalações estratégicas e túneis subterrâneos".
Este general reiterou a posição oficial das autoridades israelitas, que defenderam sempre que a operação militar contra o Hamas em Gaza "será uma missão longa" e que a contraofensiva "é uma guerra pela existência do Estado de Israel".
O Hamas lançou em 07 de outubro um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, provocando a morte de mais de 1.400 pessoas e fazendo duas centenas de reféns.
Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
O conflito já provocou milhares de mortos e feridos, entre militares e civis, nos dois territórios.
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