O Hamas "tem apenas duas opções: morrer ou render-se incondicionalmente", afirmou o ministro Yoav Gallant, numa conferência de imprensa em Telavive.
Para o ministro da Defesa israelita, "não existe uma terceira opção".
Ao 26.º dia da guerra entre Israel e o Hamas, as forças israelitas continuam a bombardear a Faixa de Gaza, estando também já a realizar operações terrestres naquele enclave controlado pelo Hamas.
O Governo liderado por Benjamin Netanyahu, onde estão integrados partidos ultraortodoxos e de extrema-direita, tem recusado qualquer cessar-fogo ou pausa na ofensiva para a entrega de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, onde mais de 8.000 palestinianos foram mortos em ataques israelitas.
Mais de um terço das vítimas mortais naquele enclave palestiniano foram crianças.
O Hamas atacou Israel no dia 07 de outubro, provocando a morte de mais de 1.400 pessoas, a maioria civis, de acordo com as autoridades. Mais de 200 pessoas foram sequestradas e permanecem nas mãos do grupo islamita desde então.
Após o ataque, Israel respondeu com bombardeamentos e incursões terrestres na Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia.
O Governo liderado por Benjamin Netanyahu impôs também um cerco total ao território, com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
Os ataques israelitas provocaram também, segundo as Nações Unidas, 1,4 milhões de deslocados internos.
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