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As imagens dos estragos da tempestade Ciarán em França

As imagens nas redes sociais dão conta de muitas árvores caídas e vento forte. 

Notícias ao Minuto

09:12 - 02/11/23 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo Ciarán

A tempestade Ciarán - que também afeta Portugal esta quinta-feira - está a provocar estragos e até mortes em França.

Um motorista de um camião morreu, 1,2 milhões de residências estão sem eletricidade e os transportes estão a sofrer perturbações hoje de manhã devido à passagem da tempestade. 

As imagens publicadas nas redes sociais dão conta de muitas árvores caídas e vento forte, deixando um rasto de destruição. 

Os camiões estão proibidos de circular em toda a região da Bretanha e cinco regiões do noroeste de França cancelaram todos os seus comboios regionais durante o dia de hoje (Bretanha, Normandia, Hauts-de-France, Centro-Vale do Loire e Pays de la Loire).

Dez por cento dos comboios de alta velocidade (TGV) também foram suspensos em França, com o tráfego suspenso em rotas como Paris-Le Mans e Paris-Nantes. No serviço suburbano de Paris, boa parte da linha A (uma das linhas mais movimentadas) está parada.

Dois aeroportos na Bretanha, Brest e Quimper, estão fechados desde quarta-feira e noutros no noroeste de França, os aviões tiveram de ser desviados.

Nos aeroportos de Paris registaram-se esta manhã alguns atrasos devido à tempestade, reconheceu o ministro.

Segundo as autoridades, foram registados ventos perto dos 200 km/h em Finistère, na Bretanha (oeste), provocando cortes de energia e queda de árvores, mas não foram registados danos maiores.

Na quarta-feira à noite, na costa da Bretanha, foram registadas rajadas de até 193 quilómetros por hora em Plougonvelin, no cabo Saint Mathieu, 171 em Lanvéoc, na península de Crozon ou 156 na cidade de Brest.

Na Normandia, foram registados ventos entre 150 e 170 quilómetros por hora.

Na costa, a Météo France alertou para o risco de ondas fortes, entre seis e oito metros na maior parte da costa atlântica, e entre oito e dez metros na da Bretanha.

A Enedis, subsidiária da EDF responsável pelas linhas de energia, indicou que esta manhã havia 1,2 milhões de casas sem energia. A empresa mobilizou 3.000 dos seus trabalhadores para lidar com avarias previsíveis.

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