Erdogan comprometeu-se ainda a prosseguir esforços para pôr termo ao conflito desencadeado pelo ataque sem precedentes do Hamas contra Israel no início de outubro.
"A nossa prioridade é estabelecer rapidamente um cessar-fogo humanitário", declarou na 10.ª Cimeira dos Estados Turcomanos, em Astana, capital do Cazaquistão.
"Estamos a trabalhar sobre novos mecanismos que garantam a segurança de todos, sejam muçulmanos, cristãos ou judeus", disse Erdogan na cimeira, que contou também com os chefes de Estado do Azerbaijão, Hungria, Quirguistão, Turquemenistão e Uzbequistão.
"Os nossos esforços para lançar as bases de uma conferência internacional de paz continuam", acrescentou.
Milhares de civis foram mortos em Gaza e em Israel, que bombardeia incessantemente a Faixa de Gaza em represália ao ataque do Hamas.
"Para dizer as coisas de forma frontal: foram cometidos crimes contra a humanidade em Gaza durante exatamente 28 dias", acrescentou o líder turco.
No final de outubro, Erdogan acusou Israel de "crimes de guerra" e o Ocidente de ser "o principal responsável pelos massacres em Gaza", declarações que levaram Israel a um protesto diplomático.
O Cazaquistão e o Uzbequistão, as maiores economias da Ásia Central, anunciaram o envio de um milhão e 1,5 milhões de dólares, respetivamente, em ajuda humanitária para Gaza.
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