Na primeira declaração pública desde o escalar do conflito israelo-palestiniano, o líder do grupo xiita libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, considerou, na sexta-feira, que a guerra contra Israel é legítima a nível moral, religioso e humanitário, num discurso perante milhares de apoiantes, em Beirute.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, tornou-se, uma vez mais, o centro de uma polémica, depois de ter dito ao chefe da missão diplomática da Palestina em Portugal que alguns palestinianos "não deviam ter começado" esta guerra com Israel, aconselhando-os a serem moderados e pacíficos.
"Desta vez foi alguém do vosso lado que começou. Não deviam", considerou o chefe de Estado português, num diálogo com Nabil Abuznaid, em inglês, durante uma visita ao Bazar Diplomático, no Centro de Congressos de Lisboa.
Face à controvérsia espoletada pelas suas declarações, Marcelo desvalorizou as críticas e argumentou que "o ataque terrorista [de 7 de Outubro], como se deu, serviu de pretexto" àqueles que "são adversários" da proposta de solução de dois Estados como resolução do conflito.