China insta Canadá a deixar de exagerar sobre incidente entre países

O Ministério da Defesa da China instou, no sábado, o Canadá a abordar o recente incidente aéreo e marítimo no Mar da China Meridional, entre ambos os países, de forma responsável e a deixar de exagerar o assunto.

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Lusa
05/11/2023 10:36 ‧ 05/11/2023 por Lusa

Mundo

Diplomacia

A resposta através de um comunicado divulgado durante a noite ocorreu após o ministro da Defesa canadiano, Bill Blair, acusar a Força Aérea chinesa de comportamento inseguro, alegando que pôs em risco a segurança do pessoal envolvido no acidente.

O incidente teve lugar quando um helicóptero da fragata HMCS Ottawa, do Canadá, se aproximou do espaço aéreo chinês nas ilhas Xisha (também conhecidas como ilhas Paracel).

Em resposta, a China organizou forças navais e aéreas para identificar e verificar o propósito da incursão, emitindo advertências ao helicóptero do país norte-americano.

No entanto, segundo as autoridades chinesas, os helicópteros canadianos não responderam ao contacto e levaram a cabo ações provocatórias, como voar a baixa altitude.

Os organismos do gigante asiático consideram que as ações do seu país decorreram de forma profissional e legal e argumentam que as operações do Canadá violam a lei chinesa e o direito internacional, representando uma provocação maliciosa.

Este incidente aconteceu depois de outro, em outubro, em que um avião CP-140 canadiano ingressou ilegalmente, segundo Pequim, no espaço aéreo da China.

Na altura, o Canadá protestou pela interceção dos seus aviões por parte das aeronaves militares chinesas, ao que o Pequim respondeu que Otava provocou a situação.

O Exército da China condenou a passagem do vaso de guerra dos Estados Unidos Peralta e do navio canadiano Ottawa pelo Estreito de Taiwan na quarta-feira, num momento em que o porta-aviões chinês

Shandong se encontra a realizar manobras em águas próximas da ilha.

 

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