A resposta através de um comunicado divulgado durante a noite ocorreu após o ministro da Defesa canadiano, Bill Blair, acusar a Força Aérea chinesa de comportamento inseguro, alegando que pôs em risco a segurança do pessoal envolvido no acidente.
O incidente teve lugar quando um helicóptero da fragata HMCS Ottawa, do Canadá, se aproximou do espaço aéreo chinês nas ilhas Xisha (também conhecidas como ilhas Paracel).
Em resposta, a China organizou forças navais e aéreas para identificar e verificar o propósito da incursão, emitindo advertências ao helicóptero do país norte-americano.
No entanto, segundo as autoridades chinesas, os helicópteros canadianos não responderam ao contacto e levaram a cabo ações provocatórias, como voar a baixa altitude.
Os organismos do gigante asiático consideram que as ações do seu país decorreram de forma profissional e legal e argumentam que as operações do Canadá violam a lei chinesa e o direito internacional, representando uma provocação maliciosa.
Este incidente aconteceu depois de outro, em outubro, em que um avião CP-140 canadiano ingressou ilegalmente, segundo Pequim, no espaço aéreo da China.
Na altura, o Canadá protestou pela interceção dos seus aviões por parte das aeronaves militares chinesas, ao que o Pequim respondeu que Otava provocou a situação.
O Exército da China condenou a passagem do vaso de guerra dos Estados Unidos Peralta e do navio canadiano Ottawa pelo Estreito de Taiwan na quarta-feira, num momento em que o porta-aviões chinês
Shandong se encontra a realizar manobras em águas próximas da ilha.