Entre os mortos estão os três alegados agressores, quatro membros das forças de segurança e dois ocupantes de uma ambulância, aparentemente civis, segundo uma avaliação ainda provisória apresentada em comunicado de imprensa pelo procurador-geral Yamoussa Conte.
O antigo ditador da Guiné-Conacri Moussa Dadis Camara, libertado da prisão no sábado de manhã por um comando fortemente armado, foi recapturado e colocado novamente atrás das grades, segundo o exército e o seu advogado.
Outros três presos foram libertados no sábado pelo grupo armado.
"O capitão Moussa Dadis Camara foi encontrado são e salvo e levado de volta à prisão", disse no sábado à agência de notícias France-Presse (AFP) o diretor de informação do exército (Dirpa), Ansoumane Toumany Camara.
Apenas o coronel Claude Pivi permanece incontactável entre os homens retirados da prisão durante uma operação de comando, disse o diretor do Dirpa.
Camara e uma dúzia de antigos militares respondem por um conjunto de assassinatos, atos de tortura, violações e sequestros, cometidos em 28 de setembro de 2009, num estádio nos subúrbios de Conacri.
Pelo menos 156 pessoas morreram e centenas sofreram ferimentos.
De acordo com um relatório da comissão de inquérito mandatada pela ONU (Organização das Nações Unidas), pelo menos, 109 mulheres foram violadas.
Em 2021, a República da Guiné foi alvo de um novo golpe de Estado, que levou o coronel Doumbouya a ser empossado Presidente, comprometendo-se a entregar o poder aos civis eleitos, no prazo de dois anos, a partir de janeiro de 2023.
Um grupo de partidos e organizações da oposição denunciou que os compromissos não têm sido cumpridos, alertando para uma "ditadura emergente".
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