Citado pela Agência France Presse (AFP), o executivo criticou ainda as posições assumidas pelo embaixador israelita na África do Sul, denunciando "observações depreciativas" para com os que se opõem "às atrocidades cometidas".
O movimento Hamas já apelou a Pretória para que corte todos os laços com Israel.
Por sua vez, o ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel disse apoiar o seu embaixador na África do Sul, "que representa a posição do Governo e do povo israelita".
Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, 10.022 palestinianos foram mortos e mais de 25.400 ficaram feridos desde o início da guerra.
Entre as vítimas estão 4.104 crianças e 2.641 mulheres.
A 07 de outubro, o Hamas -- classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel - efetuou um ataque de dimensões sem precedentes a território israelita.
Iniciou-se então uma forte retaliação de Israel àquele enclave palestiniano pobre, desde 2007 controlado pelo Hamas, com cortes do abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre que completou na quinta-feira o cerco à cidade de Gaza.
Em 27 de outubro, Israel iniciou uma incursão terrestre que já avançou até à Cidade de Gaza, a principal cidade da Faixa de Gaza.
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