Um político pró-russo morreu, esta quarta-feira, na sequência de uma explosão no seu carro, na região de Lugansk, que está sob domínio de Moscovo.
A informação foi confirmada aos média locais, citados pela Agência France-Presse, pelo filho da vítima mortal. responsável fazia parte do parlamento regional. Também o deputado local Yuri Yurov confirmou esta informação, no Telegram.
"Há uma hora, em Lugansk, morreu tragicamente o nosso colega, deputado do Conselho Popular da RPL, antigo chefe do departamento da Milícia Popular da LPR, o homem que esteve nas origens da criação da milícia popular da república, o coronel Mikhail Yuryevich Filiponenko", escreveu na plataforma.
Yurov declarou também que Filiponenko já tinha sido alvo de um atentado bombista contra o seu veículo em Lugansk, em 21 de fevereiro de 2022, ainda antes da guerra na Ucrânia começar.
Segundo esta fonte, citada pela agência francesa AFP, Filiponenko "escapou milagrosamente" com vida dessa primeira explosão e apenas o motorista ficou ferido.
A imagem do que sobrou do carro no ataque de hoje foi partilhada nas redes sociais pelos meios de comunicação russos e não só, vendo-se a destruição do veículo após o ataque.
Este não é o primeiro apoiante de Moscovo a serem alvos de ataques. Ainda o mês passado, um político pró-Kremlin foi baleado num hotel na Crimeia, tendo sobrevivido.
Senior occupation "official" in #Ukraine's Luhansk region reported killed today. Mikhail Filiponenko died in a car explosion in occupied Luhansk. Previously the fat fucker was a senior occupation military commander, but before his death, he was the so-called "deputy of Russia's… pic.twitter.com/opWO6j4g6r
— Glasnost Gone (@GlasnostGone) November 8, 2023
Moscovo defendeu que os serviços secretos da Ucrânia eram responsáveis pelo ataque, tal como fizeram com o caso da morte da russa Darya Dugina, filha do filósofo ultranacionalista Alexander Dugin.
A mulher, de 29 anos, morreu após uma explosão no seu carro. Moscovo também acusou Kyiv de ter matado o blogger pró-Kremlin Vladlen Tatarsky, que também teria um engenho explosivo no seu carro.
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