A ministra dos Negócios Estrangeiros do Canadá, Mélanie Joly, explicou que entre as entidades sancionadas há algumas que são financiadas diretamente pelo Kremlin (presidência russa).
Todos estes, juntamente com os restantes identificados, fazem parte de "uma rede cujo objetivo é difundir falsas narrativas disfarçadas de opiniões de especialistas".
"Ao fazê-lo, tentam legitimar a violação injustificável da soberania e integridade territorial da Ucrânia por parte da Rússia", denunciou Joly, que enfatizou que o Canadá e os seus parceiros internacionais continuarão a lutar contra a "desinformação russa" que apoia estes factos.
O Governo do Canadá destacou que, desde 2014, sancionou mais de 2.700 pessoas - físicas e jurídicas - na Rússia, Bielorrússia, Ucrânia e Moldova por cumplicidade na violação da soberania e integridade do território ucraniano, de acordo com um comunicado.
"O regime russo continua os seus esforços para controlar a informação, combinando campanhas de desinformação com restrições sem precedentes aos meios de comunicação independentes e o bloqueio de plataformas de redes sociais na Rússia", denunciou o Governo canadiano.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kyiv e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.
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