China permanece principal origem de estudantes estrangeiros nos EUA
A China continua a ser o maior emissor de estudantes estrangeiros para universidades dos Estados Unidos, apesar do deteriorar das relações bilaterais, segundo dados do Instituto de Educação Internacional (IIE) divulgados hoje.
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Mundo China
No total, mais de 289 mil chineses estudam atualmente nos EUA, de acordo com a mesma fonte.
O número de estudantes norte-americanos na China caiu, no entanto, para o nível mais baixo em mais de uma década. Apenas 211 norte-americanos estudaram na China continental, que exclui Hong Kong e Macau, no ano letivo 2021/2022.
Isto pode reflectir em parte o efeito da política de 'zero casos' de covid-19 adotada pelo país asiático, que ditou o encerramento das fronteiras ao longo de quase três anos.
O posição da China como principal país de origem dos alunos estrangeiros nos EUA surge apesar da preocupação com um maior escrutínio nas fronteiras pelas autoridades norte-americanas.
De acordo com a embaixada chinesa em Washington, nos últimos dois anos, pelo menos 70 estudantes chineses com vistos legais foram "interrogados, assediados e deportados" pela polícia norte-americana após aterrarem no país.
Apesar de existirem alguns indícios de que os estudantes chineses estão a procurar alternativas face ao deteriorar das relações, os EUA continuam a acolher quase o dobro de chineses em comparação com o segundo maior anfitrião, o Reino Unido.
Cerca de metade dos alunos chineses nos EUA estudaram matemática, ciências informáticas, engenharia e outras disciplinas do ramo ciência e tecnologia.
Os alunos oriundos da Índia, a segunda maior fonte de estudantes estrangeiros nos EUA, atingiram um recorde histórico de 268.923, no ano letivo 2022/2023, um aumento de 35%, em relação ao ano letivo anterior.
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