Um grupo fortemente armado invadiu o Centro Hospitalar Fontaine, na favela de Cite Soleil, na capital Porto Príncipe, no Haiti, esta quarta-feira, e fez reféns centenas de mulheres, crianças e recém-nascidos.
O incidente foi confirmado pelo fundador e diretor do hospital, Jose Ulysse, numa breve troca de mensagens com a Associated Press (AP) nas redes sociais.
"Estamos em grandes dificuldades", revelou, identificando os responsáveis como membros do gangue Brooklyn.
Este grupo tem cerca de 200 membros e controla certas comunidades locais. Está envolvido em crimes como extorsão, sequestro de mercadorias e violência geral contra civis, de acordo com um relatório recente da Organização das Nações Unidas (ONU).
Ainda assim, não ficou claro quais os motivos para que os pacientes tenham sido feitos reféns pelos assaltantes.
A AP adianta que o hospital é considerado um oásis e uma tábua de salvação numa comunidade dominada por gangues que têm desencadeado ataques cada vez mais violentos entre si, sendo os civis recorrentemente violados, espancados ou assassinados.
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