O Governo israelita aceitou, na terça-feira, a implementação de um acordo com o grupo islamita Hamas para a libertação de reféns na Faixa de Gaza, em troca da libertação de prisioneiros palestinianos e de uma trégua de quatro dias.
Para o efeito, o Hamas levará os reféns para o Egito através da passagem de Rafah, em grupos diários de cerca de dez, que serão, depois, transferidos para Israel.
Por seu lado, Israel deverá libertar cerca de 150 prisioneiros palestinianos - na maioria mulheres e menores - que não tenham sido condenados por crimes de sangue.
Ainda assim, o ministro da Segurança Nacional de Israel, Ben Gvir, alertou que o cessar-fogo temporário poderá levar a "um desastre", temendo que o Estado esteja a cometer "um erro semelhante ao do acordo de Shalit".