O Centro de Operações de Emergência (COE) indicou que, cinco dias após a tempestade, 95% das pessoas (35.207) que abandonaram as áreas de risco e procuraram refúgio junto de familiares já regressaram às suas casas.
De acordo com um balanço citado pelo jornal dominicano Diario Libre, restam 1.853 pessoas ainda impossibilitadas de voltar às suas habitações.
O anterior relatório do COE, divulgado na segunda-feira, falava de 24 mortos, incluindo quatro cidadãos norte-americanos e quatro haitianos.
Dos nove abrigos geridos pela Proteção Civil dominicana, apenas quatro ainda estão ocupados por um total de 158 pessoas, enquanto mais de 800 decidiram abandonar estas infraestruturas e regressar às suas casas.
Quase 7.500 casas sofreram danos, das quais 14 estão parcialmente danificadas e 22 destruídas.
O Ministério da Habitação e Edificações dominicano anunciou uma avaliação técnica para apoiar estas famílias.
As chuvas causaram cortes de energia e água potável em algumas áreas. As empresas elétricas anunciaram o restabelecimento total do fornecimento de energia, mas o abastecimento de água ainda não regressou ao normal em todo o país.
O Presidente da República Dominicana, Luis Abinader, declarou na segunda-feira três dias de luto oficial pelas vítimas das fortes chuvas, que atribuiu às alterações climáticas.
"Aqueles que não acreditam nas alterações climáticas devem começar a acreditar", defendeu Abinader no domingo.
No final de agosto, a passagem da tempestade Franklin pela República Dominicana deixou dois mortos e um desaparecido e cerca de três mil pessoas foram retiradas das suas casas.
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