"Maksúdov está morto (...) O exército ucraniano atacou um grupo de jornalistas russos com 'drones'", relatou Vladimir Solovyov, um popular apresentador de televisão, na rede social Telegram.
Solovyov lembrou que Maksúdov, de 38 anos, trabalhou como correspondente na Ucrânia "desde os primeiros dias" da campanha militar russa, em fevereiro de 2022.
O Ministério da Defesa russo informou no dia anterior sobre o ataque de 'drones' contra um grupo de jornalistas que preparava uma reportagem sobre ataques inimigos contra alvos na frente sul.
Em julho, o correspondente de guerra da agência oficial russa RIA Novosti, Rostislav Zhuravliov, também morreu quando o carro em que viajava foi atacado em Zaporijia.
Esta região centrou as principais operações militares ucranianas nas primeiras semanas da contraofensiva que Kiev lançou em junho passado, e que tem agora o seu epicentro na região vizinha de Kherson.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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