Militar israelita sequestrada pelo Hamas saúda libertação de reféns

Uma militar israelita libertada do cativeiro do movimento islamita Hamas no final de outubro saudou hoje a libertação de reféns, nos primeiros comentários públicos desde a misteriosa operação que a libertou.

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Lusa
27/11/2023 13:47 ‧ 27/11/2023 por Lusa

Mundo

Israel

Ori Megidish, de 19 anos, estava de guarda na fronteira ultra militarizada entre Israel e a Faixa de Gaza quando foi capturada por combatentes do Hamas, em 07 de outubro. O exército israelita confirmou o seu resgate três semanas mais tarde, mas não deu quaisquer pormenores sobre o seu cativeiro ou a operação para a libertar.

Num vídeo filmado em casa e publicado na sua conta na rede social Tiktok, Ori Megidish disse que estava bem e "feliz por ver as imagens comoventes de reféns a serem reunidos com as suas famílias".

"Espero que todas as famílias que ainda estão à espera (...) se reúnam e possam alegrar-se como eu", acrescentou.

No domingo, mais 14 reféns israelitas regressaram a Israel, no terceiro dia de uma trégua com o movimento islamista palestiniano Hamas que prevê a libertação de 50 reféns em quatro dias, em troca da libertação de 150 palestinianos detidos por Israel.

"Eles estão nos nossos braços. Estão bem, de boa saúde e a sorrir", disse Inbar Goldstein após a libertação da sua cunhada, Chen Goldstein Almog, de 48 anos, que foi libertada com três dos seus quatro filhos, Agam, 17 anos, Gal, 11 anos, e Tal, 8 anos.

Em 07 de outubro, combatentes do Hamas assassinaram o pai e a filha mais velha de Chen Goldstein Almog, Yam, de 19 anos, antes de levarem os restantes membros da família para a Faixa de Gaza.

"Estamos agora a tirar um momento para recuperar o fôlego, sorrir de novo e juntar os cacos antes de continuar a lutar" até que o último refém "regresse são e salvo", afirmou Goldstein num comunicado emitido pelo Fórum das Famílias Reféns.

Na família de Elma Avraham, de 84 anos, libertada no domingo, a angústia mantém-se. A octogenária foi levada para o hospital em "estado crítico" devido à falta de cuidados durante o cativeiro. Os médicos dizem que ainda temem pela sua vida.

De acordo com as autoridades israelitas, mais de 1.200 pessoas, na sua maioria civis, foram mortas e cerca de 240 foram levadas para Gaza durante o ataque do Hamas ao sul de Israel em 07 de outubro.

Em resposta, Israel prometeu aniquilar o Hamas, bombardeando incessantemente a Faixa de Gaza e lançando depois uma ofensiva terrestre. Segundo o governo do Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007, cerca de 15.000 pessoas foram mortas nestas operações israelitas.

Hoje, no último dia da trégua, prosseguem as negociações para prolongar o prazo do cessar-fogo temporário e continuar com a libertação de reféns.

Leia Também: AO MINUTO: NATO pede extensão da trégua; Musk já está em Israel

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