A consideração foi avançada hoje por Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres.
Israel tem criticado com frequência aqueles números, considerando-os exagerados, no que já foi secundada pelo presidente norte-americano, Joe Biden, que em 27 de outubro disse que "não confiava nos números que os palestinianos estão a utilizar".
O embaixador israelita na ONU, Gilad Erdan, também já se queixou de que a ONU e as suas agências tomam os números do Hamas "como a palavra de Deus", enquanto desprezam os que o seu governo fornece.
Porém, os organismos da ONU presentes na Faixa de Gaza sublinharam que, em este como em conflitos anteriores, as informações fornecidas pelas autoridades da Faixa de Gaza são de confiar.
Hoje, Dujarric voltou a deixar isto claro: "Temos visto que no fundamental (esses números) são corretos".
As operações militares de Israel na Faixa de Gaza, iniciadas depois dos ataques do Hamas, que causaram 1.200 mortos em território israelita em 07 de outubro, já estão com um saldo de mais de 15 mil mortos e a deslocação forçada de 1,7 milhões de palestinianos.
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