"57 pessoas foram detidas desde o golpe de Estado falhado", das quais 43 no último fim de semana, declarou o vice-ministro da Informação, Keketoma Sandy, na rádio estatal, sem especificar o local ou as circunstâncias das detenções.
Das pessoas detidas, 37 são soldados, 10 são civis, quatro são soldados dispensados do exército, cinco são polícias no ativo e um é um polícia reformado, declarou o ministro Sandy.
Os nomes dos líderes do golpe não foram revelados.
O Presidente da Serra Leoa, Julius Maada Bio, prometeu no sábado que a reação aos acontecimentos seria ditada pelo "respeito pela lei".
Na madrugada de 26 de novembro, um grupo atacou um arsenal militar, dois quartéis, duas prisões e duas esquadras da polícia, e confrontaram as forças de segurança.
Os confrontos na capital, Freetown, fizeram 21 mortos: 14 soldados, um polícia, um guarda prisional, um segurança, uma mulher e três assaltantes, segundo o ministro da Informação, Chernor Bah.
Desde 2020, a região da África Ocidental tem sido marcada por uma série de golpes de Estado no Mali, Burkina Faso, Níger e Guiné-Conacri.
Hoje, o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, dissolveu o parlamento, depois de ter denunciado uma "tentativa de golpe de Estado" após confrontos entre unidades das forças de segurança na madrugada de sexta-feira.
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