As operações militares israelitas na Faixa de Gaza continuaram a dirigir-se para sul, apesar das condenações e apelos de várias agências das Nações Unidas e de organizações humanitárias, centrando-se na cidade de Khan Younis. Apesar dos constantes bombardeamentos, milhares continuam a fugir do norte para Khan Younis e para Rafah, com relatos de tiroteios e disparos de artilharia contra civis que tentam atravessar a região.

Esta manhã, um ataque aéreo atingiu o campo de refugiados de Bureij, em Gaza, com a Al Jazeera a explicar que o bombardeamento começou pelas 6h00 quando muitos residentes ainda estavam a dormir, causando um "estado de pânico" e destruindo várias casas.

Fora da região, o governo israelita decidiu aumentar o nível de ameaça contra a sua população em vários países e regiões do globo, especialmente na Europa Ocidental, América do Sul, África, Austrália e Rússia, por considerar que as demonstrações pela libertação da Palestina e por um cessar-fogo permanente são "antissemitas" e perigosas para israelitas - isto apesar de uma grande parte da comunidade judaica de muitos destes países também se manifestar a favor da Palestina e contra a ocupação.