Por hora, registou-se uma média de 52 homicídios.
"A complexa rede de fatores que alimenta as mortes por homicídio, em todo o mundo, desde a violência contra as mulheres, até ao crime organizado, pobreza e desigualdade, demonstra que não existe uma resposta única para este problema", considerou a diretora executiva do Escritório das Nações Unidas sobre as Drogas e Crime (UNODC, na sigla em inglês).
O Estudo Global sobre Homicídios, que foi hoje apresentado, em Viena, concluiu que a maioria das vítimas e dos homicidas são homens.
No continente americano, os jovens entre os 15 e os 29 anos apresentam uma taxa de 53,6 vítimas por 100.000 habitantes.
Por sua vez, as mulheres e raparigas representam 54% das vítimas de crimes domésticos.
Entre 2019 e 2021, a média anual de homicídios ficou em 440.000.
Só em 2021 se verificou um aumento das mortes violentas devido a efeitos socioeconómicos gerados pela pandemia e ao crescimento do crime organizado.
O total de homicídios registado em 2021 é quatro vezes superior à média de mortes em conflitos armados.
"Desde 2000, aproximadamente, 9,5 milhões de pessoas em todo o mundo perderam a vida devido aos homicídios, em comparação com cerca de 340.000 mortes por ataques terroristas e, aproximadamente, 1,5 milhões relacionados com os conflitos armados", detalhou.
O continente americano é o que apresenta a maior taxa de homicídios e os níveis mais elevados de violência devido ao crime organizado.
A nível mundial, 22% dos homicídios estão ligados ao crime organizado.
A ONU indicou também que 40% dos homicídios, a nível mundial, foram cometidos com armas de fogo e 22% com objetos cortantes.
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