CE saúda fim de bloqueio em posto fronteiriço entre Polónia e Ucrânia
A comissária europeia para os Transportes, Adina Valean, saudou hoje a reabertura do posto fronteiriço Iagodyn-Dorohusk entre a Polónia e a Ucrânia, e apelou a que o mesmo aconteça nos três que ainda estão bloqueados.
© Getty Images
Mundo Ucrânia
"Saúdo a reabertura do posto fronteiriço de Iagodyn-Dorohusk a transportes estrangeiros, o ponto fronteiriço mais importante entre a Polónia e a Ucrânia", disse a comissária, citada num comunicado divulgado ao final da tarde de hoje.
O bloqueio que estava em vigor desde 06 de novembro "teve consequências significativas" para a Ucrânia, a Polónia "e a União Europeia (UE), mas, acima de tudo, para os condutores apanhados no meio", referiu a representante do executivo comunitário.
A comissária apelou a um esforço das autoridades locais para assegurar que o fluxo de bens entre os dois países e manifestou preocupação com os "três postos fronteiriços entre a Polónia e a Ucrânia que continuam bloqueados".
O bloqueio, sustentou ainda Adina Valean, é contrário aos interesses polacos, por isso exortou ao diálogo, que correria melhor "se todos os protestos parassem".
O Governo ucraniano anunciou hoje ter desbloqueado o maior posto passagem de camiões na fronteira com a Polónia, após mais de um mês de protestos dos transportadores polacos.
"O bloqueio da passagem Iagodyn-Dorohusk terminou. O tráfego estável de camiões foi retomado às 14:00 horas locais" (12:00 em Lisboa), publicou na rede social Facebook o ministro das Infraestruturas ucraniano, Oleksandre Koubrakov.
No início de novembro, as empresas de transportes polacas bloquearam, primeiro três e depois os quatro, postos fronteiriços para veículos pesados de mercadorias entre a Ucrânia e a Polónia, em protesto contra os camionistas ucranianos, cuja concorrência consideram "desleal".
Acima de tudo, exigem o restabelecimento de um sistema europeu de licenças para as empresas de transportes ucranianas que enviam camiões para a Polónia.
O bloqueio criou filas intermináveis na fronteira e representa um grande problema económico para Kyiv, que depende fortemente da estrada para as suas exportações e importações de mercadorias.
Leia Também: "Reunião franca". Kyiv tenta desbloquear veto de Budapeste à adesão à UE
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com