Mais de 200 pessoas presas em zona remota do Canadá por problema em avião

A aeronave foi obrigada a parar numa base militar no Canadá, depois de atravessar o Atlântico num voo entre Amesterdão e Detroit.

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Notícias ao Minuto
12/12/2023 16:10 ‧ 12/12/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Canadá

Mais de 200 passageiros de um voo da companhia norte-americana Delta foram surpreendidas antes da chegada ao destino, após terem sido obrigados a fazer uma escala de mais de 21 horas numa base militar remota no Canadá, devido a um problema no avião.

O voo decorria entre Amesterdão, nos Países Baixos, e Detroit, nos EUA, tendo feito uma aterragem de emergência em Goose Bay, uma base em Newfoundland, uma região isolada a oeste do território continental canadiano.

Segundo contaram passageiros à CBS News, os comissários de bordo explicaram que o voo teve de aterrar devido a um problema num dos motores da aeronave, com um dos viajantes a descrever que a aterragem foi feita com "muita urgência".

Após sobrevoar todo o Oceano Atlântico, a opção mais viável e rápida era então uma base das forças canadianas, localizada numa pequeníssima vila.

No entanto, além da espera certamente desagradável, os passageiros não terão gostado da experiência no solo, já que as temperaturas em Newfoundland caíram a pique e as pessoas tiveram de ficar horas dentro do avião. Uma passageira explicou que não foi dada uma "refeição normal" durante mais de 15 horas e muitos dos viajantes não tinham vestuário apropriado para as temperaturas árticas naquela região no extremo norte do planeta, perto da Gronelândia e do Círculo Polar Ártico.

Para colmatar as dificuldades, a Delta enviou um avião para um voo de emergência para que os passageiros voltassem no domingo, mas após tantas horas de espera, a tripulação teve de cumprir a obrigação legal de descansar antes do próximo voo, pelo que toda a gente ficou a dormir na base.

Através da rede social Twitter (agora X), um viajante disse que ele e outros ainda chegaram a embarcar no novo avião, descobrindo mais tarde que a equipa não podia voar.

Além disso, o aeroporto teve mesmo de encerrar durante a noite devido às condições meteorológicas.

Os passageiros tiveram de passar a noite nas camaratas militares da base, já que a aldeia onde esta se encontra, Goose Bay, tem apenas 8.000 residentes e não tem quartos de hotel suficientes para todos.

Na segunda-feira, um segundo voo de resgate foi enviado para Goose Bay e conseguiu descolar com todos a bordo, antes de uma grande tempestade atingir a localidade. Mais de 24 horas depois do previsto, toda a gente conseguiu aterrar sã e salva a Detroit, embora com um pouco mais de frio do que seria de esperar.

Leia Também: Cantora quase é expulsa de voo da Delta por não querer parar de cantar

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