Com a chegada do mês de dezembro, parece que todos nos sentimos obrigados a entrar no espírito festivo e sentirmo-nos felizes e entusiasmados. Um sentimento que pode causar pressão e trazer mais sentimentos negativos, do que positivos para a nossa saúde mental.
O 20 minutos publica hoje um artigo onde demonstra a forma como certa tradições, tidas como garantidas, podem afetar o nosso bem estar. E isso verifica-se especialmente nesta época do ano.
E porquê?
No Natal assume-se que todos devem estar em família e felizes. Porém, essa pode não ser o estado de espírito de muitos. Há quem possa ter perdido um ente querido e tema a chegada do Natal sem a presença dessa pessoa, há os que podem ter passado por uma separação amorosa ou quem tenha familiares doentes. Existem várias razões para afastar uma pessoa do espírito da quadra.
Assim, é preciso ajustar as expectativas, desmistificar o Natal, e encará-lo como mais uma época do ano, lê-se no artigo.
Não há uma única forma de passar o Natal. Assim, procure o que funciona para si e o que lhe apetece e, se não conseguir evitar alguma obrigação, concentre-se nos aspectos positivos desse momento e adapte-o às suas próprias regras (pense que é temporário, aceite o plano com os seus próprios limites e condições, tire o máximo partido dele da forma que lhe ocorrer), aconselha o 20 minutos.
Por outro lado, o mês de dezembro representa também o fim de um ano e o inicio de um novo ciclo. Isso obriga-nos a olhar para trás e perceber que objetivos conseguimos alcançar e o que gostaríamos de realizar para o próximo ano. Esta tradição é igualmente desanimadora para muitos. O facto de nos apercebermos que não cumprimos aquilo que almejávamos, pode acarretar ansiedade, depressão e nervosismo.
É por isso importante olhar para a vida não como ciclos com períodos definidos, mas sim como um caminho continuo em que aquilo que não conseguimos atingir agora, pode chegar quiçá mais tarde. "Não se deve colocar mais limites do que aqueles que já temos para alcançar o que queremos, para avançar ou simplesmente para continuar", pode ler-se.
"Estas não são datas para nos auto-exigirmos, é tempo de amor próprio, de ternura, de empatia e, sobretudo, de gratidão", escreve a publicação espanhola.
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