"Não há provas de que o Presidente tenha agido mal. Nada. Absolutamente nenhuma", declarou na sua conferência de imprensa diária a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.
Na quarta-feira, a câmara baixa do Congresso norte-americano, de maioria Republicana, aprovou a formalização de uma investigação para a impugnação do mandato do Democrata Joe Biden iniciada em setembro passado, um trâmite com o qual os conservadores esperam conseguir obter mais informação, documentos e testemunhos.
"Aquilo a que estamos a assistir é uma perda de tempo", lamentou Jean-Pierre, criticando que a bancada Republicana dedique os seus esforços a essa investigação em vez de os concentrar na obtenção de um acordo antes das férias de Natal sobre um pacote de ajuda que inclui cerca de 61 mil milhões de dólares (55,5 mil milhões de euros) para a Ucrânia e cerca de 14,3 mil milhões de dólares (13 mil milhões de euros) para Israel.
A oposição acusa o chefe de Estado Democrata de ter usado a sua influência quando era vice-Presidente dos Estados Unidos, no Governo de Barack Obama (2009-2017), para ajudar o seu filho Hunter e outros membros da família em alegados negócios ilegais com "inimigos" do país, como a China.
Os Republicanos não apresentaram, até agora, provas que liguem Biden a tais negócios ilegais.
O processo de 'impeachment' não tem hipóteses de culminar numa eventual destituição de Joe Biden, porque uma decisão como essa depende do Senado, a câmara alta do Congresso norte-americano, onde os Democratas dispõem de maioria.
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