O primeiro grande protesto contra as políticas do novo presidente da Argentina, Javier Milei, aconteceram esta quarta-feira, em Buenos Aires.
De acordo com as publicações internacionais, a tensão aumentou quando a polícia tentou levar manifestantes para a calçada, por forma a desobstruir as vias.
Os protestos começaram pouco mais de uma semana depois de o novo presidente tomar posse, a 10 de dezembro.
A saída à rua destas pessoas acontece também depois de ter sido anunciado um novo protocolo que prevê que as forças policiais podem intervir em bloqueios como o que se passou hoje, sejam estes parciais ou totais.
“Se houver crime em flagrante, poderão intervir. Os crimes serão apurados de acordo com o artigo 194 do Código Penal e as forças federais poderão intervir em flagrante”, explicou a ministra da Segurança, Patricia Bullrich.
Dias depois, a ministra do Capital Humano anunciou que benefícios sociais seriam cortados a manifestantes. "Os únicos que não vão receber benefícios sociais são os que forem à marcha e fecharem a rua. O presidente já disse 'quem corta, não recebe'", afirmou, referindo-se à promessa já deixada por Milei em campanha presidencial.
Buenos Aires assistiu ainda um reforço policial por toda a capital, nomeadamente, nas estradas e estações ferroviárias - por onde chegaram manifestantes de outras cidades argentinas. O ministério da Segurança deu 'luz verde' para que os agentes revistassem os passageiros a bordo de transportes públicos.
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