"A ideia de reduzir a atividade (militar) em Gaza seria um fracasso do Gabinete de Guerra que deve ser desmantelado imediatamente. É tempo de devolver as rédeas ao gabinete alargado", declarou Ben Gvir numa mensagem publicada através da rede social X.
"Se alguém tentar, 'Deus nos livre', parar as Forças Armadas antes de o Hamas ter sido derrotado e de todos os raptados terem regressado, digam-lhes que o Otzma Yehudit (partido a que pertence) não estará do seu lado", afirmou Gvir.
O Gabinete de Guerra, criado a 11 de outubro, é chefiado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e inclui também o atual ministro da Defesa, Yoav Gallant, e Benjamin Gantz, que liderou as Forças de Defesa de Israel (FDI) entre 2011 e 2015 e que depois ocupou as pastas da Justiça e da Defesa.
Ben Gvir já tinha afirmado na quarta-feira que "não é altura para pausas", referindo-se à ofensiva em Gaza contra o movimento islamita Hamas.
"É tempo de tomar decisões", disse o ministro, um dia depois de o Presidente israelita, Isaac Herzog, ter afirmado que o país está pronto para uma nova trégua com o Hamas, como a que foi acordada no final de novembro.
O líder da ala política do Hamas, Ismail Haniya, viajou para o Egito na quarta-feira para discutir um possível novo acordo.
Ghazi Hamad, um alto funcionário do Hamas, disse horas mais tarde que o grupo não vai concordar com uma nova libertação de reféns "para Israel lançar outra série de assassinatos" no enclave palestiniano.
O Exército israelita lançou uma ofensiva contra o enclave palestiniano depois de os ataques do Hamas, em 07 de outubro, terem feito cerca de 1200 mortos e quase 240 raptados.
As autoridades de Gaza, controladas pelo Hamas, estimaram em 20 mil o número de palestinianos mortos pelos ataques de Israel.
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