Polícia abre investigação criminal sobre alegado rapto de Alex Batty
O rapaz está atualmente sob a tutela legal da avó, Susan Caruana, em Oldham, no Reino Unido.
© Reuters
Mundo Alex Batty
Foi iniciada uma investigação criminal sobre o alegado rapto de Alex Batty, um jovem de 17 anos que reapareceu este mês depois de ser dado como desaparecido há seis anos.
A polícia de Greater Manchester terá ouvido o depoimento do adolescente, natural de Oldham, que foi encontrado a vaguear em França, avança a Sky News.
Os agentes tentam agora apurar se o jovem, que está a dois meses de fazer 18 anos, foi sequestrado pela mãe e pelo avô.
Greater Manchester Police launch a criminal investigation into the alleged child abduction of Alex Batty in 2017
— Sky News Breaking (@SkyNewsBreak) December 22, 2023
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O rapaz está atualmente sob a tutela legal da avó, Susan Caruana, em Oldham.
De recordar que Alex voltou a Manchester no sábado à noite depois de ter sido encontrado a caminhar na beira de estrada por um motorista francês que o levou às autoridades. Terá sido sequestrado pela sua mãe e pelo avô e levou uma vida itinerante entre Espanha, Marrocos e França, em grupos que formavam uma comunidade espiritual.
Chegou a este último país no outono de 2021, onde viveu numa quinta gerida por um casal, que acolheu a criança sob a sua proteção enquanto a mãe vivia na comunidade, noticia o 20 minutos.
Este casal, Frederic Hambye e Ingrid Beauve, partilhou pormenores da vida do menino que, garantem, pensavam que se chamava Zack, até quinta-feira. Numa carta enviada ao Daily Mail, recordam que o rapaz chegou à sua propriedade em Camps-sur-l'Agly, acompanhado da mãe e do avô.
Ao perceberem que a família procurava um lugar para se alojarem, o casal ofereceu-lhes um teto e trabalho. O avô ficou responsável por realizar trabalhos de manutenção em troca de comida e alojamento para o neto.
"O Zach/Alex tinha livre acesso ao frigorífico e à nossa comida e adorava cozinhar", afirmam. No entanto, a mãe do jovem, Melanie Batty, não ficou na quinta, mas partiu em busca de uma comunidade espiritual para viver. Contudo, mantinha contacto com o filho.
O rapaz decidiu fugir no passado domingo depois de, alegadamente, a mãe ter referido que se iriam mudar para a Finlândia. No domingo, saiu de casa e andou durante quatro dias, antes de ser encontrado por um condutor preocupado que o avistou numa estrada no sopé dos Pirenéus, na manhã de quarta-feira. Foi a partir do telemóvel deste homem, Fabien Accidini, que tentou contactar a avó, no Reino Unido.
O jovem regressou a casa, em Manchester, no sábado, e disse estar "feliz por estar em casa no Natal".
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