O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) anunciou, em comunicado, que o barco se encontrava perto das ilhas Andaman e Nicobar, no Oceano Índico.
Cerca de 70 pessoas a bordo são crianças, e 88 são mulheres, indicou o ACNUR, acrescentando que há pelo menos uma dúzia de pessoas em estado crítico e que uma já morreu.
"Muitos outros poderão morrer (...) se não forem resgatados a tempo", avisou a organização.
Um porta-voz do ACNUR, Babar Baloch, disse à agência de notícias AFP que estava a contactar e a pedir a todas as autoridades dos países costeiros da região que resgatassem os migrantes, que se acredita serem rohingya.
"É realmente uma situação desesperada", disse.
Milhares de rohingyas, na sua maioria muçulmanos, perseguidos em Myanmar, antiga Birmânia, empreendem todos os anos arriscadas viagens marítimas a partir da Birmânia e dos campos de refugiados no Bangladesh, numa tentativa de chegar à Malásia ou à Indonésia.
De acordo com o ACNUR, mais de 2.000 rohingyas terão tentado esta arriscada viagem para países do Sudeste Asiático em 2022.
E desde o ano passado, mais de 570 pessoas, incluindo refugiados rohingya, terão sido mortas ou dados como desaparecidas no mar na região, de acordo com o comunicado.
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