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Media russo avança que 34 marinheiros morreram no ataque ao Novocherkassk

Pelo menos 34 marinheiros terão morrido terça-feira no ataque contra o navio de guerra russo "Novocherkassk" perpetrado pelo exército ucraniano no Mar Negro, segundo informações divulgadas hoje pelo canal noticioso Astra na plataforma Telegram.

Media russo avança que 34 marinheiros morreram no ataque ao Novocherkassk
Notícias ao Minuto

15:13 - 27/12/23 por Lusa

Mundo Rússia/Ucrânia

Citando fontes próprias e referindo que no momento do ataque estavam a bordo 77 marinheiros, o mesmo canal indica que outros 23 tripulantes terão ficado feridos na sequência do impacto do míssil Storm Shadow lançado pelas forças ucranianas.

O Ministério da Defesa russo reconheceu apenas uma vítima mortal -- uma empregada do serviço de segurança do porto de Feodosia (Crimeia) -- e quatro feridos, assim como danos no navio.

O Astra, um canal independente de notícias russo na rede social Telegram, e outros meios de comunicação independentes avançaram que o navio de guerra foi afundado.

"Parabéns às nossas Forças Armadas por adicionar outro navio à frota submarina russa do Mar Negro. Os seus ocupantes não encontrarão um lugar feliz e pacífico na Ucrânia", escreveu, na terça-feira, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na plataforma Telegram.

Em abril do ano passado, a Rússia também reconheceu apenas um morto e 27 feridos no naufrágio do "Moskvá", após ser atingido por um míssil ucraniano.

A Ucrânia tinha destruído um outro grande navio de desembarque da Frota do Mar Negro, o "Saratov", em março de 2022, no porto de Berdiansk (Mar de Azov), no qual também foi afetado o "Novocherkassk".

O último grande golpe contra a Marinha russa foi registado em setembro quando Kiev atacou o porto de Sebastopol, na Crimeia, com mísseis de cruzeiro, onde outro navio de desembarque e um submarino, que estavam em reparação num estaleiro, foram danificados.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Leia Também: Kyiv confia na indústria de defesa do país se falhar ajuda dos EUA

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