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Marinha dos EUA abate drone e míssil balístico de Hutis no mar Vermelho

A Marinha norte-americana disse ter abatido na quinta-feira um drone e um míssil balístico antinavio disparados pelos rebeldes Hutis do Iémen no sul do mar Vermelho.

Marinha dos EUA abate drone e míssil balístico de Hutis no mar Vermelho
Notícias ao Minuto

06:29 - 29/12/23 por Lusa

Mundo Pentágono

O Comando Militar do Médio Oriente dos Estados Unidos (Centcom) acrescentou que "nenhum dos 18 navios na área foi danificado e não foram registados feridos", de acordo com uma mensagem divulgada na rede social X (antigo Twitter).

Esta foi "a 22.ª tentativa de ataque Huti a navios internacionais desde 19 de outubro", indicou.

Desde o início da guerra, a 07 de outubro, entre Israel e o movimento islamita Hamas em Gaza, os Hutis, que controlam uma grande parte do Iémen, intensificaram os ataques no mar Vermelho contra navios que consideram "ligados a Israel", em solidariedade com o território palestiniano.

Principal aliado de Israel, os Estados Unidos, juntamente com outros países, patrulham esta parte estratégica do mundo no âmbito de uma coligação internacional para proteger o tráfego marítimo dos ataques dos Hutis, um movimento próximo do Irão.

Em consequência, vários grupos de transporte marítimo anunciaram que estão a suspender temporariamente as respetivas operações no mar Vermelho.

Nas últimas semanas, vários mísseis e drones foram abatidos por navios de guerra norte-americanos, franceses e britânicos.

Na quinta-feira, os Estados Unidos anunciaram uma série de sanções destinadas aos canais de financiamento dos Huthis, visando vários indivíduos e entidades no Iémen e na Turquia que consideram estar envolvidos neste financiamento.

Washington acusa Teerão de ajudar os rebeldes iemenitas a levar a cabo estes ataques, mas a República Islâmica sempre negou fornecer-lhes equipamento militar.

O conflito armado no Iémen começou em 2014, quando os rebeldes Hutis ocuparam Saná e outras províncias do país. Os combates intensificaram-se com a intervenção da coligação árabe apoiada pelos Estados Unidos em março de 2015.

Leia Também: Irão rejeita envolvimento nos ataques hutis no Mar Vermelho

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