"Os ataques contra civis e infraestruturas civis violam o direito humanitário internacional, são inaceitáveis e devem parar imediatamente", realçou o porta-voz de Guterres, Stéphane Dujarric, em comunicado.
O diplomata português expressou, citado na nota, as suas condolências às famílias das vítimas e espera que os feridos recuperem o mais rapidamente possível.
Os ataques, envolvendo quase 160 mísseis e 'drones' (aeronaves sem tripulação), atingiram áreas povoadas em inúmeras cidades ucranianas, incluindo Kiev, Lviv, Khmelnytskyy, Cherkassy, Sumi, Dnipro, Kharkiv, Odessa e Zaporijia, de acordo com o gabinete de Direitos Humanos da ONU.
Os bombardeamentos causaram danos em zonas residenciais, uma maternidade, escolas, creches, parques, uma estação de metro, um centro comercial e infraestruturas energéticas, pelo que o fornecimento de eletricidade foi cortado em vários locais do país europeu.
Segundo a Ucrânia, este foi o maior bombardeamento russo desde o início da guerra, em fevereiro de 2022.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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