"Por volta das 17:20 (14:20 hora de Lisboa) o inimigo israelita levou a cabo um ataque aéreo a partir do Mediterrâneo, a oeste de Latakia, contra várias zonas a sul da cidade de Alepo", adiantou fonte militar da Síria, citada pela agência de noticias oficial daquele país, SANA.

A mesma fonte adiantou que a nova "agressão" originou algumas perdas materiais, sem adiantar mais detalhes.

Contudo, o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, uma Organização Não Governamental (ONG) com sede no Reino Unido, referiu que Israel atacou com mísseis algumas "quintas situadas perto do aeroporto militar de Al Nayrab, em Alepo", causando sete vítimas.

A ONG indicou ainda que na área atacada existem armazéns e quartéis-generais de milícias iranianas.

Este é o terceiro ataque do exército israelita em território sírio em menos de 24 horas.

As autoridades sírias já tinham acusado Israel na sexta-feira de ter disparado projeteis contra vários pontos em torno da cidade de Damasco, a partir do espaço aéreo do vizinho Líbano.

No mesmo dia, os israelitas terão também perpetrado um ataque aéreo na província de Al Sueida, no sul da Síria.

Também durante o dia de hoje, o exército israelita atacou posições militares do grupo xiita Hezbollah no Líbano, após várias tentativas de ataque em território israelita.

"Foram identificados hoje numerosos lançamentos de foguetes do Líbano para o território israelita, enquanto o sistema de defesa área de Israel "intercetou com sucesso um objeto aéreo suspeito que atravessava do Líbano para o espaço aéreo israelita", indicou um porta-voz militar.

A mesma fonte especificou que os aviões de guerra israelitas atacaram três esquadrões terroristas no Líbano e que o exército também atacou uma infraestrutura operacional do Hezbollah.

A fronteira israelo-libanesa vive a maior tensão desde a guerra entre o Hezbollah e Israel em 2006, na sequência do recrudescimento das agressões das milícias pró-palestinianas no dia seguinte ao início da guerra entre o grupo islamita Hamas e Israel, na Faixa de Gaza, a 07 de outubro.

Israel declarou guerra ao Hamas, na sequência do ataque perpetrado a 07 de outubro pelo grupo classificado como terrorista pelos Estados Unidos e a União Euriopeia, e tem bombardeado a Faixa de Gaza, onde se vive uma crise humanitária.

Mais de 21.600 pessoas foram mortas e mais de 56.000 ficaram feridas devido aos ataques israelitas na Faixa de Gaza, desde o início da guerra entre Israel e o grupo islamita radical Hamas, a 07 de outubro.

A maioria das vítimas são mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde do território.

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