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Ex-ministra de Netanyahu desculpa-se por "enfraquecer o estado"

Uma antiga ministra israelita do governo de Benjamin Netanyahu apresentou hoje um raro pedido público de desculpas por ter contribuído para o conflito interno em Israel antes do início da guerra com o Hamas.

Ex-ministra de Netanyahu desculpa-se por "enfraquecer o estado"
Notícias ao Minuto

20:57 - 31/12/23 por Lusa

Mundo Israel/Palestina

"Estou aqui sentada a dizer para vocês, público democrático e secular: pequei contra vocês, causei-vos dor, fiz com que temessem pelas vossas vidas e sinto muito por isso", disse Galit Distel Atbaryan ao canal de televisão israelita 13.

A antiga ministra da Diplomacia Pública de Israel pareceu aceitar o argumento de que as divisões internas criaram perceções de fraqueza, encorajando o Hamas a atacar.

"Fui uma daquelas pessoas que enfraqueceu o Estado, que prejudicou as pessoas. Criei uma divisão, criei uma fenda e criei tensão. E essa tensão trouxe fraqueza. E esta fraqueza, de muitas maneiras, trouxe o massacre", acrescentou a também deputada do partido Likud de Netanyahu.

Galit Distel Atbaryan lembrou que assumiu a responsabilidade pelo seu papel nos protestos e nas divergências civis que eclodiram no país depois de o governo de direita de Netanyahu ter tentado implementar uma revisão abrangente do sistema judicial.

A crise provocou vários protestos, alarmou líderes empresariais e antigos chefes de segurança e suscitou preocupação por parte dos Estados Unidos da América (EUA) e de outros aliados próximos.

A ex-governante foi um dos mais fortes apoiantes de Netanyahu e chamou a atenção pelas suas duras críticas aos seus opositores, mas apresentou a demissão dias depois de ter começado o conflito com o Hamas.

As operações militares israelitas na Faixa de Gaza causaram 21.822 mortos, na sua maioria mulheres, crianças e adolescentes, desde o início da guerra, a 07 de outubro, segundo os últimos números publicados no domingo pelo governo do Hamas.

Os ataques israelitas foram lançados como represália a um ataque sem precedentes dos comandos do Hamas, que causou a morte de cerca de 1.140 pessoas em Israel, a maioria civis, segundo os últimos dados oficiais israelitas.

Leia Também: "Gaza não será ameaça para Israel". Guerra continuará por "longos meses"

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