A agência meteorológica japonesa registou o sismo na península de Noto, na prefeitura de Ishikawa pelas 16:10 locais (07:10 em Lisboa), a pouca profundidade.
Pelas 16:40 registou uma forte réplica.
A televisão estatal NHK TV alertou para ondas que podem atingir os cinco metros em praticamente todo o litoral ocidental e apelou à população para subir para zonas elevadas ou para o topo dos edifícios o mais depressa possível.
As primeiras ondas, com cerca de 1,2 metros de altura, chegaram à cidade de Wajima, cerca de 500 quilómetros a oeste de Tóquio, pelas a 16:21 (7:21 em Lisboa), disse a HNK, que ativou a programação de emergência.
As autoridades advertiram que a estas primeiras ondas podem seguir-se outras muito mais altas.
Outras localidades das prefeituras de Ishikawa ou Niigata registaram aumentos da maré de entre 540 e 80 centímetros.
A área inclui uma central nuclear, cuja operadora, a Tokyo Electric Power Co., disse estar a verificar eventuais problemas, mas afirmou não ter registado irregularidades no imediato.
O gabinete do primeiro-ministro, Fumio Kishida, convocou um gabinete de crise para gerir a situação.
O Japão é um país sujeito a sismos. Em março de 2011, um grande terremoto seguido de tsunami provocou um acidente nuclear grave em Fukushima.
[Notícia atualizada às 08h29]
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