Yoon Suk-yeol manifestou "profunda preocupação com a segurança de Lee Jae-myung depois de ter tomado conhecimento do ataque", afirmou a porta-voz da presidência sul-coreana.
O chefe de Estado "sublinhou que a sociedade sul-coreana nunca deve tolerar este tipo de violência, quaisquer que sejam as circunstâncias", acrescentou Kim Soo-kyung.
Tanto Yoon Suk-yeol como Han Dong-hoon, o líder do conservador Partido do Poder Popular, atualmente no poder, condenaram veementemente o ataque e pediram uma investigação exaustiva.
Lee Jae-myung foi esfaqueado numa conferência de imprensa realizada durante uma visita ao estaleiro de construção do novo aeroporto que irá servir a cidade portuária de Busan, na ilha de Gadeok.
Às 10:27 (01:27 em Lisboa), um homem, cuja identidade ainda não foi divulgada, aproximou-se do líder do Partido Democrático (PD), aparentemente fingindo ser um apoiante e pediu-lhe um autógrafo.
O homem esfaqueou-o então no lado esquerdo do pescoço com um objeto não identificado, de acordo com testemunhas e imagens transmitidas pelas televisões sul-coreanas.
Lee foi levado para o hospital cerca de 20 minutos depois, em estado consciente apesar de ter uma hemorragia grave, enquanto o autor do ataque foi imediatamente detido, informou a agência de notícias sul-coreana Yonhap.
O líder do PD perdeu as eleições presidenciais de 2022 para Yoon Suk-yeol por uma margem estreita.
Durante a campanha, Lee, antigo governador da província de Gyeonggi, a mais populosa da Coreia do Sul, tinha proposto algumas medidas inovadoras, incluindo a criação de um rendimento mínimo universal e uniformes escolares gratuitos.
Os críticos acusaram o político de ser um populista perigoso que procura fomentar divisões e demonizar os opositores conservadores.
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