"Os inimigos malignos e criminosos da nação iraniana causaram mais uma vez um desastre e transformaram em mártires muitos entre o nosso povo em Kerman", disse em comunicado o líder supremo da Revolução Islâmica.
"Esta catástrofe conhecerá uma resposta dura, se Deus quiser", prometeu o ayatollah.
O Irão divulgou um novo balanço de 103 mortos num ataque durante uma homenagem ao general Qassem Soleimani e decretou um dia de luto nacional na quinta-feira, noticiaram os meios de comunicação oficiais.
A dupla explosão teve lugar perto da mesquita Saheb al-Zaman, onde se encontra o túmulo do general Soleimani, em Kerman, no sul do Irão.
Uma multidão compacta de representantes do regime e de pessoas anónimas tinha-se reunido no local para uma cerimónia comemorativa, segundo a agência francesa AFP.
As autoridades iranianas contabilizaram também 141 feridos.
O general Qassim Soleimani, chefe de Força Quds de elite da Guarda Revolucionária, foi morto pelos Estados Unidos em 2020.
Soleimani foi o arquiteto das atividades militares regionais do Irão e é aclamado como um ícone nacional entre os apoiantes da teocracia iraniana.
No funeral, em 2020, registou-se um tumulto que causou a morte de pelo menos 56 pessoas e ferimentos em mais de 200, quando milhares de pessoas se juntaram ao cortejo.
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