Os dois líderes timorenses falavam à imprensa no final do seu primeiro encontro do ano de 2024, realizado na Presidência timorense.
"Apreciamos e avaliamos a situação de segurança durante o período do Natal e Ano Novo. Através dos relatórios da polícia e da nossa própria avaliação, tudo correu bem", disse o chefe de Estado.
José Ramos-Horta destacou também o comportamento da juventude que "foi muito bom", dando os parabéns ao povo timorense e às forças de segurança.
Para o primeiro-ministro, Xanana Gusmão, o "juramento" feito pelas forças de defesa e segurança para abandono da prática de artes marciais e rituais teve "uma grande influência sobre a juventude".
O Governo timorense suspendeu em novembro o ensino, aprendizagem e práticas de artes marciais e artes rituais em todo o território nacional, pelo período de seis meses, na sequência do registo desde julho de 54 incidentes de violência, que provocaram quatro mortos, 26 feridos graves e danos materiais.
No início de dezembro, centenas de elementos das forças de segurança e defesa de Timor-Leste realizaram um compromisso de honra institucional no qual declararam abster-se da prática de artes rituais e marciais e de participar em organizações políticas.
"Portanto, este ano, a paz e a calma podem continuar durante todo o ano de 2024, para que possamos concentrar-nos no país", afirmou o chefe do Governo timorense.
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