"O nosso exército continuará a fazer tudo ao seu alcance para primeiro minimizar o perigo e depois o eliminar completamente", disse o porta-voz presidencial russo, Dmitri Peskov, à imprensa.
Peskov também acusou Kiev de atacar deliberadamente civis com equipamento militar fornecido pelos países ocidentais.
Estas declarações surgem após uma semana de feriados na Rússia, marcada este ano pelo aumento dos ataques ucranianos contra Belgorod, uma cidade russa com 335 mil habitantes localizada a menos de 40 quilómetros da fronteira entre os dois países.
Após o bombardeamento massivo russo na Ucrânia em 29 de dezembro, que deixou dezenas de mortos, a cidade de Belgorod foi atacada pelos ucranianos, resultando na morte de 25 pessoas.
Em retaliação, Vladimir Putin prometeu "intensificar" os ataques contra a Ucrânia, com o seu exército a realizar bombardeamentos massivos em Kiev e outras cidades ucranianas.
Cerca de 300 pessoas já foram retiradas de Belgorod, segundo as autoridades regionais, que também adiaram o início do ano letivo escolar por dez dias, para 19 de janeiro.
As autoridades municipais de Belgorod apelaram, pela primeira vez, à população que proteja as suas janelas contra os ataques ucranianos.
No entanto, a dois meses das eleições presidenciais, o Kremlin quer fazer tudo para dar a imagem que o conflito com a Ucrânia não está a afetar diretamente a vida quotidiana e a segurança dos russos.
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